SPD promete pleno emprego<br>para 2020

A pouco mais de um mês e meio das legislativas alemãs, marcadas para 27 de Setembro, os sociais-democratas, parceiros da coligação governativa com os conservadores, apresentaram, no dia 3, o seu programa eleitoral no qual anunciam uma série de medidas que permitirão criar quatro milhões de postos de trabalho até 2020 e assim atingir o objectivo do pleno emprego.
Recorde-se que a Alemanha conta hoje com 3,5 milhões de desempregados (8,2% da população activa), nível que ameaça agravar-se nos próximos meses em consequência da maior e mais profunda crise económica que o país conhece desde a II Guerra Mundial.
O documento, apresentado pelo actual líder do partido e ministro dos Negócios Estrangeiros, Frank-Walter Steinmeier, foi recebido com incredulidade e críticas por parte dos adversários políticos. Para A Esquerda (Die Linke), um partido que está no governo há mais de uma década não pode de repente dizer: «Tenho a receita», comentou Oskar Lafontaine, antigo presidente do SPD e actual líder do Die Linke.
Porém, todos os partidos se propõem atacar a chaga do desemprego. Os Verdes prometem um milhão de postos de trabalho em quatro anos e A Esquerda vai mais longe afirmando ser possível dar emprego a mais dois milhões de pessoas.


Mais artigos de: Breves Europa

Desemprego histórico <br>na Irlanda

O desemprego na Irlanda subiu para os 12,2 por cento, atingindo valores máximos de há 14 anos, anunciou, dia 7, o Centro de Estatísticas, notando que o número de pessoas sem trabalho bate recordes a cada mês.O relatório indica também que o número de desempregados à procura de emprego que recorreu a subsídios aumentou 83...

Reino Unido aperta cerco <br>a imigrantes

O ministro britânico do Interior, Alan Johnson, anunciou, no dia 3, a introdução de um sistema de pontos que os imigrantes deverão acumular para obterem a nacionalidade. As futuras regras alargam o período de espera de cinco para dez anos e multiplicam as actuais exigências, prevendo penalizações na classificação sempre...

Trabalhistas defendem<br>reforma aos 70

O organismo regulador do Reino Unido defendeu, no dia 8, o aumento da idade da reforma para os 70 anos, contra os actuais 60 para as mulheres e 65 para os homens.Em 2005, a confederação patronal exigiu o aumento destes limites para 65 e 68 respectivamente. Não obstante, segundo declarações de David Norgrove, presidente...